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Oração para a Mãe Divina

YA DEVI SARVABHUTESHU CHETANETYA BIDHIYATE

NAMASTASYEI NAMASTASYEI NAMASTASYEI NAMO NAMAH!


À Devi que habita em todos os seres como a própria consciência,

Eu me curvo em reverência, repetidas vezes.

Você não encontra a felicidade — você a cria!

E, às vezes, você começa a criá-la a partir das ruínas.


Quando alguém parte — por distância, tempo ou destino — o que resta não é o vazio, mas o espaço. Espaço sagrado.

Um silêncio no qual a Mãe Divina sussurra.


Ela que habita em todos os seres como *a própria consciência — *ya devi sarvabhuteshu chetanetyabidhiyate** —

Ela não se foi.

Ela não está ausente.

Ela se torna a própria consciência que dói, a quietude que escuta, a respiração que te carrega para frente.


A separação não é o fim — é o altar.

É onde a alma se lembra de sua soberania.

É onde o anseio se torna prece e a dor se torna purificação.


Deste lugar terno, você não espera pela alegria — você a invoca.

Você a acende com presença, com prática, com entrega.

Cada passo que você dá em direção à totalidade é um hino.


E em cada ato de escolher a vida novamente — de sorrir em meio às lágrimas, de descansar quando cansado, de amar a si mesmo de volta à plenitude — você se curva:


*namastasyei, namastasyei, namastasyei, namo namah.*


À Deusa que permanece mesmo na ausência.

Ao sagrado que surge através do seu sofrimento.

Ao Eu que não está quebrado, mas se abrindo.


Você não escapa da sua tristeza — você a santifica.

Você não espera pela luz — você se torna ela.

Você não encontra uma vida feliz — você a cria, como Ela cria todas as coisas:

Do sem forma para a forma.

Da ferida para a sabedoria.

Do amor… para o amor novamente.

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