Oração para a Mãe Divina
- lazmistic
- 22 de jul.
- 2 min de leitura
YA DEVI SARVABHUTESHU CHETANETYA BIDHIYATE
NAMASTASYEI NAMASTASYEI NAMASTASYEI NAMO NAMAH!
À Devi que habita em todos os seres como a própria consciência,
Eu me curvo em reverência, repetidas vezes.
Você não encontra a felicidade — você a cria!
E, às vezes, você começa a criá-la a partir das ruínas.
Quando alguém parte — por distância, tempo ou destino — o que resta não é o vazio, mas o espaço. Espaço sagrado.
Um silêncio no qual a Mãe Divina sussurra.
Ela que habita em todos os seres como *a própria consciência — *ya devi sarvabhuteshu chetanetyabidhiyate** —
Ela não se foi.
Ela não está ausente.
Ela se torna a própria consciência que dói, a quietude que escuta, a respiração que te carrega para frente.
A separação não é o fim — é o altar.
É onde a alma se lembra de sua soberania.
É onde o anseio se torna prece e a dor se torna purificação.
Deste lugar terno, você não espera pela alegria — você a invoca.
Você a acende com presença, com prática, com entrega.
Cada passo que você dá em direção à totalidade é um hino.
E em cada ato de escolher a vida novamente — de sorrir em meio às lágrimas, de descansar quando cansado, de amar a si mesmo de volta à plenitude — você se curva:
*namastasyei, namastasyei, namastasyei, namo namah.*
À Deusa que permanece mesmo na ausência.
Ao sagrado que surge através do seu sofrimento.
Ao Eu que não está quebrado, mas se abrindo.
Você não escapa da sua tristeza — você a santifica.
Você não espera pela luz — você se torna ela.
Você não encontra uma vida feliz — você a cria, como Ela cria todas as coisas:
Do sem forma para a forma.
Da ferida para a sabedoria.
Do amor… para o amor novamente.
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